sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Paisagens Urbanas - Sapucaia

A correria da cidade inúmeras vezes não permite que nos adimiremos com a natureza, que insiste em fazer verdareiros espetáculos que carecem de platéia, tentando a todo momento sobrepujar as buzinas, as fumaças dos escapamentos e chaminés.
Com intuito de demonstrar as belezas que nos cercam, mesmo diante de uma região tão industrializada e povoada, segue fotos de espécimes da Sapucaia, que se encontram no centro de Ipatinga.
  • Nome científico: Lecythis pisonis.
  • Família: Lecythidaceae.
  • Nomes populares: Castanha-sapucaia e cumbuca-de-macaco.

  • Ocorrência: Amazônia e Mata Atlântica.
  • Floração: Ocorre em outubro, as flores possuem coloração arroxeadas de aspecto delicado e aroma perfumado.
  • Fruto: Tipo pixídio, popularmente conhecido como cumbuca, formado por uma cápsula lenhosa e arredondada de 2 - 4 kg e até 25 cm de diâmetro, que leva cerca de dez meses para atingir a maturação (agosto ou setembro). As sementes ou "castanhas" são comestíveis, de sabor comparável a castanha-do-pará.
 
           Com o início da primavera surgem as folhas novas de cor rosa, conferindo à sua copa beleza inigualável. Esta maravilha da natureza dura algumas semanas, atingindo o seu auge no final de outubro e passando lentamente para a cor verde normal. Contudo, somente árvores adultas, com mais de 8 anos, exibem esta característica.
 
 
Óleo de sapucaia:
 
           O óleo das sementes da sapucaia apresenta na composição altos teores de ácidos linoléico, oléico e palmítico.
 
Aplicação Cosmética:
 
           Por apresentar alto teor em ácidos linoléico e oléico, o óleo de sapucaia pode ser empregado na formulação de produtos hidratantes para o cuidado da pele e dos cabelos, podendo ser empregado na confecção de sabões, cremes, xampus e condicionadores. Também é utilizado como óleo para corpo, com propriedades emolientes ou para massagens.
 
 
Bibliografia:
 
Plantas da amazônia para produção cosmética: uma abordagem química - 60 espécies do extrativismo florestal não-madeireiro da Amazônia. Floriano Pastore Jr. (coord.); Vanessa Fernandes de Araújo [et. al.];– Brasília, 2005. 244 p.
 
Florestas do Rio Negro. Oliveira, Alexandre Adalardo de. II. Daly, Douglas C. III. Varella, Drauzio, 1943- IV. Almeida, Hélio de. São Paulo, Companhia das Letras, 2001.
 
Vanessa Mendes e Alexsandro Carvalho e Alexsandro Carvalho

Um comentário:

  1. Parabéns pelo blog, eu adorei as fotos! Vou acompanhar e adicionar a minha lista aqui no blogger. Abração!

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